domingo, 26 de fevereiro de 2012

Tradicional Poema de amor

Te entreguei meu coração, na primavera;
Primavera floriu, mas veio logo o inverno
que, nem tímido, nem terno,
nos banhou no frio que sempre impera


Aqui, vivemos em estiagem;
Colecionamos as folhas do outono como recordação
pra esquecer-nos da verdadeira paisagem;
Todos estamos aqui, menos nós, coração...


Pensei até em me esquecer
mas percebi que isso seria demais, amando;
Tentei de tudo, e ainda estou tentando
ser eu mesmo de novo, por você


O verão chegou, inspiração
mas eu nunca mais serei o mesmo, e se
matei-me, foi pra te matar de mim;
Foi pra hoje colher os frutos da próxima estação.



John Borovisque.
(2010)

2 comentários:

  1. " e se
    matei-me, foi pra te matar de mim;
    Foi pra hoje colher os frutos da próxima estação."

    Muito bonito esse trecho, aliás, o poema inteiro.

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  2. Meu ídolo! *-*

    (E só pra constar eu não sou um robô :D )

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