terça-feira, 15 de novembro de 2011

Poema (bobinho) de amor

Tão delicado é o choro da dama
Ao simples tilintar do sofrimento
Que, de tão tardio, o meu pensamento
Nem pude socorrê-la, a que me ama.


Este choro que não presenciou,
A que ainda não viu o homem em pranto,
Que diz não chorar, mas, que chora tanto
Quando vê em pedaços o amor que semeou


O que o fez com santo cuidado,
Nalgum dia de sua tão breve vida,
Da qual ele até pensa em se retirar


Ao escutar sua moça, enfim, dizer
Que, por mais que pudesse merecer,
Nada, a ele, ela podia mais dar.




John Borovisque.
(B-side de Verso Rígido.)

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