Eu falo um brasileiro
Com um quê de português;
Marinha mercante, tipo merchan
E, assim, vou fechando o mês.
Nunca me dei com o baianês
Do sonoro farol da barra
Mas, que de boas gurias e axé-farra,
Até mata o meu guri freguês.
Dos pés de meu sambista,
Canto hinos ao teu célebre fascista
Numa última paródia italiana
E perco meu tempo, à americana
s-o-l-e-t-r-a-n-d-o conduíte e chupando cana
Nesta vida que só se entende por brasiliana.
John Borovisque
(in Verso Rígido. 2012.)
Esta miscelânea de vozes diz bem sobre a doce mistura que nos faz brasileiros.
ResponderExcluirParabéns!
Valeu, Rogério
ResponderExcluirGrato por sua presença aqui
grande abraço,