domingo, 2 de outubro de 2011

Promessa

Já esperava.
O fato de crescer em teus braços,
Me enraizar como faz o tempo,
jogando longe, seus laços
de entendimento

(leia-se arrependimento.)



Procurava
de norte a sul
a boca que antes dissera, espessa,
que em nós estava a promessa
pro mar menos azul.
Esqueci-me disto no templo.


Sou eu,
O último púbere da aldeia perdida,
tão único em minha cumplicidade
e com tanta vontade pra mal guiar uma vida.


E sou eu, um monge, ou Morfeu
O que reza por ti, às vezes,
­­Que te canta canções
Ou o que só te faz passar os meses,


Mas, cá entre nós,
Me senti feliz em prever o tempo,
Em saber que o povo reagiu bem
vendo o seguro morrer de velho.




John Borovisque.
(in Verso Rígido. 2012.)

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